COLESTEROL: 12 artigos que você deveria conhecer

Desde meados dos anos 70 quando um estudo (manipulado e mal elaborado) associou o alto colesterol e doença cardiovascular. A história é um pouco longa, mas sua leitura é MUITO importante. Leia mais aqui.

Nosso cérebro tem apenas 2% do peso corporal, mas representa 23% do colesterol total do corpo. Claramente, o cérebro tem uma alta necessidade de colesterol, e sua insuficiência pode ser danoso para nossa saúde.

Ao longo dos anos vários estudos foram feitos para tentar corroborar a tese (de Ancel Keys) de que o alto colesterol é algo ruim, mas sem sucesso. Porém, a crença já está muito bem difundida, mesmo que muitos estudos mostrem o contrário. Que o colesterol isoladamente não é indicativo de nada.

Sempre nos preocupamos com o alto colesterol e nos foi, e ainda é, recomendando ficar de olho para que o colesterol não suba! E se subir? Remédio! Claro! Há um enorme interesse da industria farmacêutica.

Mas o que diz a ciência? Como falei acima, muitos estudos foram realizados nas últimas décadas para “provar” que precisamos ficar alertas com nosso colesterol, mas boa parte mostrou o contrário!

Separei 12 estudos que você precisa conhecer:

  1. Maior colesterol está associado a uma vida mais longa.
    Fonte: https://goo.gl/5M8Yqj
  2. “A associação inversa entre colesterol total elevado e redução da mortalidade por todas as causas em idosos é devida principalmente à mortalidade não cardiovascular, especialmente entre aqueles que não são tratados com medicamentos para baixar o colesterol.”
    Fonte: https://goo.gl/piwKva
  3. “O LDL-C elevado está inversamente associado à mortalidade na maioria das pessoas com mais de 60 anos. Esse achado é inconsistente com a hipótese do colesterol (isto é, que o colesterol, particularmente o LDL-C, é inerentemente aterogênico). Como os idosos com alto LDL-C vivem mais ou com mais tempo do que aqueles com LDL-C baixo, nossa análise fornece motivos para questionar a validade da hipótese do colesterol. Além disso, nosso estudo fornece a justificativa para uma reavaliação das diretrizes que recomendam a redução farmacológica do LDL-C nos idosos como um componente das estratégias de prevenção de doenças cardiovasculares.”
    Fonte: https://goo.gl/qTcRMS
  4. “Melhor funcionamento da memória associado a níveis mais elevados de colesterol total e de baixa densidade em indivíduos muito idosos.”
    Fonte: https://goo.gl/Ah1bz9
  5. O colesterol total baixo pode ser um marcador precoce do declínio cognitivo.
    Fonte: https://goo.gl/aN2NLD
  6. Em um estudo com homens finlandeses, o colesterol dietético e o consumo de ovos foram associados com menor risco de demência e / ou doença de Alzheimer.
    Fonte: https://goo.gl/EtsLxx
  7. Em idosos – 85 anos ou mais – aqueles cujos níveis séricos de colesterol aumentaram tiveram o menor risco de demência.
    Fonte: https://goo.gl/Pr4mvk
  8. Mesmo entre mulheres saudáveis de meia-idade, maior colesterol total e LDL foi associado com melhor função de memória. Os autores deste estudo advertem: “Possíveis efeitos cognitivos de redução do colesterol deve ser considerado em estudos futuros de agentes hipolipemiantes.” O que isto significa é que as estatinas podem prejudicar a função cognitiva.
    Fonte: https://goo.gl/WNxfCn
  9. Níveis elevados de colesterol diminuem o risco de câncer colorretal.
    Fonte: https://goo.gl/wfsngH
  10. Níveis elevados de colesterol total no final da vida associada a um risco reduzido de demência.
    Fonte: https://goo.gl/yk6u3d
  11. Inflamação, não o colesterol, é uma causa de doença crônica.
    Fonte: https://goo.gl/WwAKZL
  12. Relatórios recentes sugeriram uma ligação entre o colesterol total sérico baixo e o risco de morte por suicídio.
    Fonte: https://goo.gl/XpWH5U

Antes de fazer qualquer modificação na sua dieta, procure a opinião de um médico que se baseie em evidência!

Jejum e metabolismo?


Há uma crença bem difundida de que é preciso comer com bastante frequência, por exemplo, a cada 3 horas, E Uma das principais razões seria para manter o metabolismo acelerado.

A gente já sabe que essa afirmação (comer de 3 em 3 horas) contradiz com a forma como nossos ancestrais evoluíram, ou seja, como nossos genes estão adaptados. Mas, para muitos talvez isso não queira dizer nada.

Então vamos ver o que diz a ciência.

Neste estudo que analisou o o que acontecia (em humanos) durante 48 horas de jejum, viu-se que “durante o jejum de 48 horas houveram alterações consideráveis ​​no metabolismo basal, incluindo um aumento significativo (média de 3,6%) na taxa metabólica de repouso.

Fonte: https://goo.gl/D7zSyS

E neste outro em que 8 homens e 8 mulheres jejuaram em dias alternados durante 22 dias, concluiu-se que “a temperatura e a taxa metabólica de repouso absoluta e relativa não foram significativamente diferentes da linha de base.”.

Fonte: https://goo.gl/vgBroU

Bem, se a afirmação de que se deve comer de 3 em 3 horas for para manter o metabolismo acelerado, hum.., a ciência prova o contrário. Ou seja, em períodos de jejum nosso metabolismo ou permanece inalterado ou tem uma leve aceleração.

Preciso comer carboidratos para ter energia?

A gente viu neste post os segredos dos atletas low-carb. Se você não leu ainda, recomendo fortemente a leitura.

Resumindo: o segredo é que esses atletas (que consomem pouco carboidrato) têm MUITO mais energia porque conseguem acessar os próprios estoques energéticos de forma mais eficiente, ao contrário dos atletas que consomem uma quantidade maior de carboidratos.

Um outro ponto importante é que, se realmente fosse necessário comer carboidratos para ter energia, seria impossível praticar atividade física em jejum. Concorda?

Falei sobre jejum e atividade física nesse post. Inclusive mencionei minhas experiências de correr maratonas em jejum. E esqui aqui vivo e cheio de energia para compartilhar minhas experiências e informações com embasamento científico.

Mas, o que diz a ciência sobre carboidrato e energia? Nossa gordura corporal nada mais é do que reserva de energia. Se nós temos reservas abundantes, porque deveríamos comer carboidratos (açúcar) para ter energia? E como nós poderíamos acessar essas reservas (gorduras) para serem utilizadas como substrato energético?

Veja o estudo abaixo:

“A maneira mais eficiente para acelerar a capacidade do corpo de oxidar a gordura é reduzir a ingestão de carboidratos alimentares a um nível que resulte em cetose nutricional enquanto aumenta a ingestão de gordura por um período de várias semanas.”

Então, para conseguirmos acessar nossos estoques de forma mais eficiente, precisamos reduzir o consumo de carboidratos.

E atletas conseguem extrair algum benefício?

Vejamos:

Isso demonstra o grau em que esses atletas conseguiram se libertar da dependência de carboidratos durante o exercício de resistência, contando com suas reservas muito mais abundantes de gordura corporal.

Sim. Se com restrição de carboidratos conseguis acessar de forma mais eficiente nossos estoques energéticos, seja atleta ou não, conseguimos obter mais energia de forma natural.

Fonte: https://goo.gl/5Fg8MV