NOSSA HISTÓRIA COM O JEJUM: PRÁTICA MEDICINAL

Com este 8º capítulo do #NossaHistóriaComAComida, vamos finalizando o contexto histórico para chegar aos dias atuais e revelar como essa nossa relação com o que comemos hoje relacionada à forma como evoluímos diz tanto do momento que vivemos, com índices alarmantes de obesidade, diabetes e outras enfermidades.

Mas voltemos ao jejum… já vimos a prática de jejuar como forma natural e dentro das tradições religiosas e, agora, vamos abordar o jejum como tradição de cura.

Um dos registros do uso do jejum como forma medicinal vem do pai da Medicina moderna. Entre os anos 460 e 370 a.C. (isso mesmo, ANTES DE CRISTO!), Hipócrates chegou a prescrever o jejum. Segundo historiadores, ele escreveu: “comer quando você está doente, é alimentar sua doença”.

Saltando para o período depois de Cristo (entre 46 e 120 d.C.), o escritor grego e historiador Plutarco relatou que seria melhor jejuar que utilizar remédios. Paracelso – fundador da toxicologia e considerado junto com Hipócrates e Galeno um dos Pais da Medicina ocidental moderna – também recomendou o jejum e o considerava como “o médico interior”.

Um dos fundadores dos Estados Unidos, Benjamin Franklin, acreditava que o jejum, assim como o repouso, era o melhor remédio possível. Até mesmo nos dias atuais se recomenda o jejum, mesmo que de forma indireta. Quem tem criança pequena doente já deve ter ouvido do pediatra: “Deixe ela comer o quanto e se tiver vontade. Não force”.

Jason Fung, no seu livro “O código da obesidade”, esclarece que “os seres humanos, assim como muitos animais, não comem quando adoecem. (…) O jejum é, de certa forma, um instinto”.

Mas o que tudo isso que vimos até agora tem a ver conosco e com nossos hábitos de hoje? No que isso impacta nossa saúde? É o que veremos Na sequência. Continue acompanhando o #NossaHistóriaComAComida! E se você chegou agora, clica na hashtag pra poder conferir todos os capítulos.