Emagrecimento Definitivo: Minha Jornada – parte 1

Decidi fazer um #tbt diferente, aproveitando que muitos chegaram por aqui há pouco tempo e talvez não conheçam minha história de emagrecimento definitivo e otimização da performance nas corridas após a low-carb. Aliás, até mesmo quem me acompanha há mais tempo, pode não saber da minha jornada completa.

Sendo assim, vamos começar a primeira parte #DaObesidadeAos100km.

Em 2002, aos 20 anos, pouco depois de começar a namorar minha esposa, eu pesava 78kg – um pouco mais dos meus atuais 71kg/72kg. Mas, ao longo de 11 anos, me tornei sedentário e não me alimentava bem. Sabe como é, relacionamento estável, vida profissional começando… acabamos relaxando totalmente!

Porém, eu nunca havia sido sedentário. Ao longo de toda a minha vida, sempre pratiquei algum esporte (judô, futsal, futebol, basquete, handebol) e procurava me alimentar da melhor forma possível. Mas, ao longo dos anos, não sei como, me perdi de mim mesmo!

 

Com isso, já não tinha a mesma disposição de antes, não dormia tão bem, me irritava mais facilmente, vivia cansado. E isso tudo me incomodava, mas eu permanecia no ciclo vicioso de refrigerantes, fast foods, doces e afins.

 

Até que, em dezembro de 2012, saí para comprar uma calça para as festas de fim de ano e, nas três primeiras lojas que fui, nem o maior tamanho disponível me serviu. Isso me assustou muito! Então, pensei: “Preciso mudar!”

 

Em 15 de janeiro de 2013, de uma hora para outra eu disse para minha esposa (já havíamos casado): “Preciso mudar meu hábito alimentar e vou começar agora!”.

 

Parece mentira ou coisa de doido, né?! Mas foi assim mesmo. Eu tinha chegado ao meu maior peso: 108kg, e não podia deixar isso evoluir.

Esse foi meu primeiro passo e, naquele dia, começou a minha mudança. Por sorte minha, sempre contei com o apoio de minha família, principalmente da minha esposa.

Continua no próximo #tbt…

Os 10 erros que podem sabotar sua alimentação low-carb


Não há melhor estratégia para emagrecer do que reduzir o consumo de carboidrato. Falei sobre isso aqui. Porém, quando pessoas começam a praticar “low-carb” é comum emagrecer rápido no início, mas depois chega o platô. Também falei sobre isso aqui.

Mas vamos partir do início. Low-carb é um estilo alimentar baseado na restrição do consumo de carboidratos, consumo moderado de proteína e maior consumo de gordura.

Porém, existem a má e a boa low-carb. Alimentos como requeijão, salsicha, linguiça, presunto etc. contém baixo teor de carboidratos, mas não devem ser a base da alimentação. O que se recomenda é que uma alimentação ideal seja composta por legumes (baixo amido), vegetais, folhas, frutas (baixa frutose), carnes, ovos, gordura natural dos alimentos etc. Percebe? Priorizar alimentos da natureza.

Mesmo assim, o que pode “sabotar” uma alimentação low-carb?

1. Evitar vegetais

Vegetais de baixo amido são muito importantes numa dieta saudável com baixo teor de carboidratos. Não há razão para evitar legumes como brócolis, couve-flor, abobrinha e pimentão ou frutas como abacate e as frutas silvestres. Esses alimentos são muito ricos em micronutrientes, pobres em carboidratos e não prejudicam seus esforços de perda de peso.

2. Estresse

O estresse aumenta o nível de cortisol que, consequentemente, aumentará o nível de açúcar no sangue. Para baixar o açúcar no sangue, o corpo produzirá insulina e se o estresse se mantiver, esse processo poderá comprometer seus resultados. Existem várias formas para controlar o estresse. A que funciona comigo é a prática regular de atividade física, mas você também pode buscar atividades como ioga, meditação, ler um livro, passear, encontrar amigos etc. Qualquer uma delas pode ajudar. 🙂

3. Exagerar no consumo de nozes

É bastante comum errarmos na dosagem do consumo de nozes, castanhas, amêndoas, macadâmia etc. São deliciosas e é muito fácil comer muito! 😀

No entanto, 100 gramas de macadâmia têm mais de 700 kcal e mais de 70 gramas de gordura, que é metade do consumo de energia para a maioria das pessoas que tentam perder peso.

Isso não quer dizer que seja necessário excluir completamente do cardápio. Elas são ricas em fibras insolúveis que não afetam o açúcar no sangue e essa é uma das razões pela qual não devemos nos preocupar com a contagem total relativamente alta de carboidratos.

4. Comer laticínios demais

Laticínios integrais são ricos em calorias e fáceis de comer demais. Além disso, laticínios contêm um tipo específico de proteína que pode levar a maiores picos de insulina do que outras fontes de proteína. Se você consome laticínios demais, talvez seja interessante reduzir este consumo.

5. Exagerar nas sobremesas low-carb

Embora todos nós adoremos guloseimas de baixo teor de carboidratos, eles não são adequados para perda de peso, especialmente se você acabou de começar a seguir uma dieta baixa em carboidratos e precisa superar seu vício em doce.

6. Comer em excesso os produtos rotulados como  “Low-Carb”

Existe muita “cilada” nos produtos rotulados como “low-carb”. É preciso prestar MUITA atenção no que realmente consta na lista de ingredientes. E mesmo que seja low-carb de fato, seu consumo exagerado acaba sendo um tiro no pé. Não é porque é tem pouco carboidrato que deve-se comer MUIIITOOOOO. Né?

7. Beber “Bulletproof” coffee todos os dias

Bulletproof = café turbinado. Normalmente mistura-se ao café, óleo de coco e manteiga para deixá-lo rico em gorduras e calorias. Inclusive, gosto demais de beber café com nata! Como não tenho fome de manhã e quase nunca como antes das 12h, o café turbinado pode ser uma boa estratégia para “segurar a onda” até o almoço. Mas seu consumo exagerado pode atrapalhar o emagrecimento!

8. Bebidas alcóolicas

Além de adicionar calorias, o álcool tem outras desvantagens quando se trata de perda de peso. Mesmo que não haja açúcar, nosso corpo não pode armazenar álcool como gordura – ele precisa metabolizá-lo primeiro. Como resultado, a vantagem de queima de gordura da dieta cetogênica é diminuída. O álcool também aumenta o apetite, a desidratação e suprime o autocontrole – e nada disso é bom para a perda de peso.

9. Comer muito

Quem pratica low-carb, percebe que a sensação de fome diminui MUITO, isso ocorre por causa do consumo rico em densidade nutricional e por ingerirmos alimentos que saciam mais. Na low-carb a “regra” é simples. => Coma sempre que tiver fome e até se saciar!

Se saciou? Pare! Não tem fome? Não precisa comer! Se você quiser manter a fome sob controle, coma comida de verdade: ovos, carne, peixe gordo, vegetais com baixo amido e alimentos fermentados.

10. Não planejar sua alimentação

Planejar e acompanhar sua dieta, bem como o apoio da comunidade, pode melhorar significativamente a perda de peso e ajudá-lo a alcançar seus objetivos. Planejar suas refeições com antecedência evitará lanches excessivos e ajudará a evitar acidentes com compulsão. Isso não significa que você terá que planejar sua dieta para sempre, mas ajudará a evitar erros comuns, especialmente se você é novo na low-carb.

 

Corrida, low-carb e performance combinam demais!

Ontem realizamos mais uma live MUITO bacana!

Dessa vez, contamos com a endocrinologista  Janaína Koenen (@janainaendocrino) e a maratonista Maria Vitória (@mvitoriaabreu).

Além de Vitória e eu compartilharmos nossas experiências com corrida e low-carb, a Dra. Janaína explicou como conseguimos otimizar nossa performance, prevenimos doenças e lesões além de, falarmos sobre jejum, pré e pós-treino etc.

É um conteúdo MUITO valioso para quem realmente se preocupa com a saúde, atividade física e performance!

Assiste lá e deixa seu feedback! 😉

[LIVE] Emagrecer é difícil? Não!

No dia 14 de maio, fizemos uma live bem bacana com pessoas que emagreceram mais de 20kg e falaram sobre o que as fizeram dar o primeiro passo, como foi a jornada, como se alimentam etc.

Na live estavam:

– Kimberly (@kimberlymps) que emagreceu 24,5kg;
– Adriano (@prof.adrianosantos) que emagreceu 22kg;
– Neide (@neidealb) que emagreceu 25kg;
– E eu (andreburgos), que emagreci mais de 30kg.

Se você pensa que emagrecer é difícil, precisa assistir essa live!

😉

O que atrapalha o emagrecimento? O que impede a queima de gordura?


Por que, apesar de muitas pessoas seguirem uma dieta rigorosamente não conseguem emagrecer ou emagrecem a passos lentos? E muitas vezes se esforçam demais na atividade física e aparentemente não têm o resultado esperado. Por que?

Claro que não há uma única causa para o emagrecimento e/ou ganho de peso. Porém, é importante entender que um dos principais fatores é a questão hormonal.

Vou ser objetivo, tá?

Como o corpo “gera gordura”?

O principal fator para que o nosso corpo gere gordura é o alto estímulo ao hormônio insulina. O principal macronutriente que estimula a insulina é o carboidrato.

O carboidrato que consumimos é convertido em glicose (açúcar) e sempre que houver glicose no sangue o corpo vai priorizar a utilização dessa glicose como substrato energético. Sempre!

Quando reduzimos o consumo de carboidrato nosso corpo utiliza a própria gordura corporal como substrato energético. A gordura (corporal) nada mais é do que reserva de energia.

Um estudo mostrou que o consumo de carboidratos horas antes da prática da atividade física diminuiu a capacidade de oxidar gordura como substrato energético.

Fonte: https://goo.gl/ADG7u9

Então, para quem deseja “queimar” gordura, comer carboidratos parece não ser uma boa estratégia.

Veja mais sobre a melhor dieta segundo a ciência, aqui.

Até a próxima. 😉

Como sair do efeito platô no emagrecimento

A velocidade com que nós emagrecemos é MUITO relativa. Da mesma forma com que a velocidade com que ganhamos peso. No início do processo de emagrecimento, quanto maior o sobrepeso a tendência é que se perca peso mais rapidamente no início.

É comum que no início as pessoas se engajem mais porque estão tendo um resultado acima do esperado. Mas quando o “ritmo” do emagrecimento diminui, muitos se desmotivam. Não entendem que se leva vários meses ou anos para engordar, e querem emagrecer em poucos dias ou semanas.

É preciso ter paciência e disciplina. Mas não é preciso sofrer!

Mas, quando os números na balança param de diminuir o que pode estar acontecendo?

Existem várias razões para o surgimento do platô. Vou explicar 4 prováveis.

1 – Carboidratos demais

Segundo as estudos (https://goo.gl/BPiv2N), a melhor forma para emagrecer é restringir o consumo de carboidratos, principalmente os refinados.

Porém, quando se descobre que é melhor consumir farinha de castanha, amêndoas, nozes, etc. no lugar da farinha de trigo, é comum exagerar na dose.

Existem inúmeras receitas fáceis e deliciosas que usam essas farinhas. E, apesar de ser “low-carb”, seu alto consumo tende a aumentar a quantidade de carbos consumida.

Analise se você não está errando na mão. 🙂

Outra armadilha pode ser no consumo exagerado de molhos industrializados. Em muitos casos, esses molhos tem açúcar e/ou amido na composição. É MUITO importante ler os rótulos dos alimentos que consumimos.

2 – O excesso de proteína

O consumo exagerado de proteína pode reduzir a produção de cetonas, já que já estímulo a insulina. Traduzindo: isso não é bom pra quem faz low-carb e deseja emagrecer.

Ao contrário do carboidrato, devemos sim consumir proteínas e gorduras para termos uma boa saúde. O que não devemos fazer é comer sem fome, de forma exagerada.  É muito importante sabermos diferenciar a fome da vontade de comer.

3 – Gordura em excesso

Quando reduzimos o consumo de carboidratos, o corpo volta a usar a gordura corporal como substrato energético de forma otimizada. E também é muito fácil exagerarmos no consumo de gordura. Quando isso ocorre, o corpo para de usar a gordura corporal para usar a gordura da alimentação como substrato energético.

Então, tente observar se você não está exagerando no consumo de gorduras. Se não toma muito “café turbinado”, se não exagera nos queijos, azeite, manteiga, gordura da carne, etc.

Nesse caso, o problema é o exagero.

4 – Álcool

O álcool interfere na digestão e utilização alguns outros nutrientes, incluindo a gordura.

Se você optar por ingerir bebidas alcoólicas, certifique-se de estar bebendo bebidas com baixo teor de carboidratos, como vinhos secos.

Ah! E não exagere. 😉