Dieta Mediterrânea é melhor com Carne Vermelha ou Laticínios

A dieta mediterrânea é muito conhecida por ser saudável. Baseada no consumo de legumes, frutas, nozes, sementes, peixes, frutos do mar, azeite extra virgem, grãos integrais, ervas e especiarias, ela tem, no geral, baixa ingestão de aves, ovos e laticínios.

Mas e se acrescentássemos a essa dieta mais carnes vermelhas e laticínios? Será que os benefícios para a saúde se manteriam?

Foi justamente com o objetivo de avaliar o impacto da dieta mediterrânea na saúde que foram feitos dois estudos controlados, que possuem alto nível de evidência.

 

O primeiro deles adicionou mais carne vermelha magra e não processada à dieta mediterrânea, enquanto o outro incluiu um consumo maior de laticínios.

 

No estudo com mais carne, o resultado foi uma melhora em todos os parâmetros da pressão arterial. Ou seja, a conclusão foi que adultos com sobrepeso ou moderadamente obesos podem melhorar múltiplos fatores de risco para doenças cardiometabólicas com a dieta mediterrânea e o maior consumos de carnes vermelhas magras e não processadas. (1)

 

Já para o estudo que incluiu o consumo de laticínios, foram analisados dois grupos: um que ingeria de 3 a 4 porções diárias de laticínios e outro da dieta mediterrânea mas com baixo teor de gordura. (2)

 

Conclusões: ao longo de 8 semana, o grupo que consumiu mais laticínios obteve mudanças significativas nos marcadores de risco cardiovascular. Com isso, observa-se que a dieta mediterrânea suplementada com laticínios pode ser apropriada para melhorar os fatores de risco cardiovascular em pessoas com suscetíveis a doenças cardiovasculares. (2)

 

Fontes:
Nossa história com o jejum: parte 1

Como vimos nas postagens anteriores do #NossaHistóriaComAComida, dois dos principais fatores que nos tornou humanos foram o domínio do fogo e o consumo da carne. Vimos também que, durante 99,5% da nossa história evolutiva, o homem viveu de caça e coleta e que nossos genes levam de 40 a 70 mil anos para se adaptar a alguma condição (alimentar).

Como nossos ancestrais comiam o que a natureza ofertava (carnes e vegetais), é óbvio que essa oferta era sempre sazonal, ou seja, em certas estações do ano, a oferta de determinado alimento poderia ser maior ou menor, chegando muitas vezes a se tornar escassa. Assim, os longos períodos sem se alimentar SEMPRE fizeram parte da nossa natureza como ser humano. Foram nessas condições que nossos ancestrais evoluíram e que nossos genes se adaptaram, caso contrário, eu não estaria escrevendo esse post e você não estaria lendo.

Cientistas acreditam que um dos principais fatores para o extermínios dos Neandertais (antecessor do Homo sapiens) foi os longos períodos de escassez alimentar – seus genes não se adaptaram.  E, há mais de 2,5 milhões de anos, nossa espécie vem praticando o jejum de forma natural, religiosa e até medicinal.

Jason Fung, em seu livro “O código da obesidade”, resume muito bem: “o corpo humano evoluiu para sobreviver a períodos episódicos de fome”. No mesmo livro, ele ainda pontua: “esse é um segredo antigo. Esse é o ciclo da vida. O jejum segue a alimentação. A alimentação segue o jejum”.

Este ciclo da vida do qual fala Fung sempre esteve presente no jejum natural de nossos ancestrais, por conta da sazonalidade dos alimentos e dos longos períodos em busca da caça. Mas, com já mencionei, também encontramos o jejum como prática religiosa comum e ainda sendo utilizado como tradição de cura. Porém, estes serão os temas dos próximos capítulos do #NossaHistóriaComAComida.

A dieta mais antiga do planeta?

Como dissemos no último capítulo do #NossaHistóriaComAComida, vamos trazer nesta quinta parte da série um estudo feito, em 2000, por pesquisadores dos Estados Unidos e do Canadá com 229 populações caçadoras-coletoras.

Grau Taubes, no seu livro “Por que engordamos e o que fazer para evitar”, detalha os resultados desse estudo: “uma em cada cinco dessas 229 populações subsistia quase exclusivamente da caça e da pesca. Essas populações obtinham mais de 85% de suas calorias da carne ou do peixe; algumas obtinham 100% (…). Apenas 14% dessas populações caçadoras-coletoras obtinham mais da metade de suas calorias das plantas. Nenhuma dessas populações era exclusivamente vegetariana.”

Isso significa dizer que é possível sobreviver com um hábito alimentar quase sem a ingestão de fruta, hortaliça ou grão. Além disso, esses povos caçadores-coletores tinham uma dieta boa quantidade de proteína (19% a 35% das calorias ingeridas) e gorduras (28% a 58% das calorias). Os esquimós, como já vimos na parte 3 do #NossaHistóriaComAComida, por exemplo, chegavam a ter até 80% de suas calorias provenientes da gordura de origem animal.

Vimos também na parte 4 do #NossaHistóriaComAComida – e isso se repete com esses 229 povos pesquisados – que a maioria prefere abater animais gordos e ingerir suas partes mais gordas, como a língua, órgãos e medula óssea. Além, claro, de possuírem uma dieta pobre em carboidratos, que era proveniente apenas dos vegetais silvestres.

Mas o principal ponto é que os cereais, laticínios, óleos vegetais e açúcares que hoje fazem parte de mais de 60% da dieta tipicamente ocidental, nunca foram fonte de energia dos povos caçadores-coletores.

O que isso significa? Que o período agrícola, iniciado nos últimos 0,5% da nossa história evolutiva – ainda não teve efeito significativo na nossa genética. Evoluímos a partir do que comemos na Era Paleolítica, ou seja, nos 2,5 milhões de anos antes da agricultura.

Mas devemos lembrar ainda que, naquela época, o alimento não era algo tão facilmente disponível. Os caçadores precisavam se afastar muitos e até por vários dias para conseguir sua presa. E é aí que entra o jejum, tema na próxima postagem do #NossaHistóriaComAComida.

Link do artigo: https://goo.gl/Z39d4E

Os hábitos dos esquimós

Nas primeiras postagens da série #NossaHistóriaComAComida, vimos que a utilização do fogo no preparo dos alimentos e que o consumo de carne foram primordiais na nossa evolução de símios para humanos. Nesta terceira parte, vamos mostrar os hábitos de alguns povos.

A ciência, inclusive, já estudou os hábitos alimentares dos nossos ancestrais no período paleolítico. Embora haja uma crença de que a dieta era composta basicamente de plantas, a literatura científica aponta que, sempre que possível, os primeiros seres humanos consumiam entre 45% a 65% de calorias provenientes de alimentos de origem animal.

Dando um salto para nossa história recente, temos povos que continuam ingerindo basicamente alimentos crus. Entre eles estão os esquimós (inuítes), que vivem no Ártico do Canadá e que tiveram seus hábitos estudados em 1906, pelo antropólogo Vilhjalmur Stefansson.  

Ele constatou que os esquimós se alimentavam basicamente de carne de foca e rena, grandes peixes como o salmão e, de vez em quando, carne de baleia, além de quase não consumirem vegetais. O cozimento era feito apenas na refeição da noite e os caçadores costumavam comer peixe fresco cru ou, caso o peixe fosse maior, comer os intestinos e guardar o restante para outra refeição. Porém, mesmo cozinhando, alguns alimentos eram preferidos crus, como é o caso da gordura das baleias.

Também era costume dos esquimós ingerir o animal inteiro, incluindo ossos, fígado e miolos. A estimativa do pesquisador é que de 70% a 80% das calorias da dieta dos esquimós vinham de gorduras – inclusive eles davam as partes mais magras da carne (o filé mignon entre elas) para os cachorros. Stefansson não viu, entre eles, nem obesidade nem doenças.

Mas não apenas os esquimós possuem uma dieta rica em gordura de origem animal. No próximo capítulo do #NossaHistóriaComAComida vamos ver os hábitos de povos da Austrália e da África.

Foto: https://goo.gl/9eiBKP

O que nos fez seres humanos?

Nesta segunda parte da #NossaHistóriaComAComida vamos entender que nossa evolução humana e os hábitos alimentares de nossos ancestrais estão muito mais ligados do que podemos imaginar. Nossa “análise” pode começar pelos povos que são o elo evolutivo dos humanos para os macacos: os habilinos.

Registros apontam que, possivelmente, foram eles os que primeiro usaram facas para, por exemplo, cortar a língua dos antílopes mortos e conseguir pedaços mais generosos de carnes. Antes deles, havia os australopitecinos, mais semelhantes a chimpanzés. Após milhares de anos e cerca de dois milhões de anos atrás, é que saímos dos habilinos e passamos a ser “homem”, como o Homo erectus.

Mas o que nos ajudou nesse processo evolutivo? O que fez com que nosso corpo e nosso cérebro se afastasse cada vez mais dos macacos? Richard Wrangham nos responde isso em seu livro “Pegando Fogo: Por que cozinhar nos tornou humanos”: “Os antropólogos têm uma resposta. Segundo a visão mais aceita desde os anos 1950, houve um único ímpeto presumível: o consumo de carne”.

Esse consumo de carne fez com que os australopitecinos evoluíssem para os habilinos, porém, não apenas a carne esteve diretamente ligada à evolução para o Homo erectus, que possuía maxilares e dentes pequenos que não conseguiriam comer a carne crua dos animais. Cientistas apontam que a utilização do fogo no preparo das comidas também ajudou.

Dentro deste processo evolutivo, devemos lembrar que tanto nós quanto os seres caçadores da época paleolítica, evoluímos para buscar alimentos ricos em gorduras e açúcares, a diferença é que nossos ancestrais “lutavam” muito para encontrá-los. No entanto, ao contrário de nós, as fontes alimentares deles eram basicamente gorduras de animais e açúcares naturais de vegetais e de frutas que estivessem na estação. Mas esses hábitos mais detalhados ficarão para o próximo #NossaHistóriaComAComida.

Nossa história com a comida

Entender como funcionam as coisas abre nossas mentes e nos possibilita compreender, inclusive, nossos próprios comportamentos. Com a alimentação não é diferente. Por isso, decidi falar um pouco sobre #NossaHistóriaComAComida em uma série de portagens.

Antes de começar, precisamos ter em mente uma informação importantíssima trazida pelo Dr. David Perlmutter, no livro “A Dieta da Mente”: precisa-se de 40 mil a 70 mil anos para ocorrerem as alterações genéticas que levam a nos adaptarmos a uma mudança alimentar de forma significativa.

O que isso quer dizer? Que várias mudanças comportamentais foram acontecendo ao longo dos anos até nosso organismo “acostumar-se” a viver como vivemos hoje, nos distanciando tanto de nossos ancestrais.

Há uma espécie de consenso científico que o fogo foi definitivamente controlado 200 mil anos atrás e que, por volta desta mesma época, passou a ser usado para o cozimento. A partir daí, muita coisa mudou. Inclusive, o “controle” do fogo teve um significativo grau de importância em nosso desenvolvimento como sociedade.

Após o cozimento, houve toda uma mudança social. O alimento passou a ser mais macio, logo, era possível se comer mais em menos tempo. Com isso, houve alteração no dia de trabalho, já que possibilitou mais tempo livre.

É um ciclo: a busca por comida nos leva a um processo evolutivo, que afeta a sociedade; enquanto que as mudanças sociais alteram a qualidade da alimentação. Hoje, vemos um mundo com hábitos alimentares muito diferentes daqueles com os quais nossos ancestrais evoluíram milhões de anos – hábitos estes que interferem diretamente em nossa saúde.

Mas se a descoberta do fogo nos levou a uma evolução tão rápida, como viviam e o que comiam os nossos ancestrais? Bom, esse já é o tema da próxima parte da #NossaHistóriaComAComida.

Receita de panqueca de chocolate low carb sem trigo e sem açúcar

Panqueca de chocolate

Esse foi o meu café da manhã de hoje. A panqueca ficou DELICIOSA! E o que mais me surpreendeu foi a simplicidade da receita e do preparo.

Ingredientes:

2 ovos
2 colheres sopa de farinha de castanha
1 colher de sopa de cacau em pó
2 colheres de sopa de creme de leite
5 colheres de chá de xilitol
Essência de baunilha
1 colher de chá de fermento

Modo de preparo:

Misturei todos os ingredientes com garfo até ficar bem homogêneo. Untei uma frigideira antiaderente com óleo de coco, coloquei a mistura e dourei dos dois lados.

Para a cobertura, eu apenas misturei creme de leite, cacau em pó e xilitol. Fui misturando e provando até achar o ponto. ☺

Por fim, coloquei morangos e pedaços de coco.

Asseguro que é uma delícia!

Receita de waffle com pedaços de chocolate 85% low carb sem trigo, sem glúten e sem açúcar

Waffles com pedaços de chocolate 85%

Como é bom poder  comer waffle sem peso na consciência. Essa receita é fantástica! 🙂

Ingredientes:

2 ovos
2 colheres de sopa de creme de leite
3 colheres de sopa de farinha de castanha
3 colheres de sopa de farinha de coco
Pedaço de chocolate 85%
Essência de baunilha
4 colheres de chá de xilitol
1 colher de chá de ferm

Modo de preparo:
Com um mixer misturei os ovos, o creme de leite, as farinhas de castanha e de coco, a essência de baunilha e a xilitol. Por último coloquei o fermento e os pedaços de chocolate. Em seguida levei a mistura para a máquina de waffles e pronto!

Receita: Achocolatado Paleo

Achocolatado Deu aquela vontade de beber um delicioso achocolatado paleo? Bem, agora dá pra tomar sem pesar na consciência.

Esse delicioso achocolatado é repleto de gordura boa, antioxidantes e nutrientes que protegem nossa saúde.

Fiz assim: com um mixer misturei 200 ml de leite de coco, uma fatia grande de abacate e uma colher de sopa rasa de cacau em pó. Deixei alguns minutos no congelador e pronto. Se preferir, pode adoçar com xilitol, eritritol ou stévia.

Vamos evitar o açúcar, né?

Receita de brócolis gratinado

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É difícil encontrar alguém que não goste de brócolis. Eu mesmo AMO! E quando encontro alguma receita com essa deliciosa mini-árvore corro pra fazer.

Esse brócolis gratinado é DE-LI-CI-O-SO demais! Segue a receita:

Num refratário de vidro coloquei brócolis cozidos + creme de leite + sal, misturei tudo e cobri com queijo coalho + gorgonzola + provolone ralados + azeite extra virgem.

Levei ao forno pro 25 minutos e depois desfrutamos com um enorme sorriso.