Squeeze Nado Por Tudo


Quem me acompanha sabe que tive asma durante boa parte da minha vida – desde a infância até a vida adulta. Hoje, depois da minha mudança alimentar, as crises pararam completamente. Porém, a asma é considerada uma doença crônica, causada por inúmeros fatores, e não tem cura.

Mas por que estou falando isso? Porque existe um número muito grande de pessoas que têm essa doença e acabam morrendo, muitas vezes, por falta de informação e tratamento adequado. Por isso, estou abraçando a campanha da nadadora Etiene Medeiros, que está com hotsite com informações sobre a asma e a importância da prevenção à doença.

E você também pode ajudar por meio da compra de squeezes no site loja.etienemedeiros.com. Toda a renda será revertida para o GINA no Brasil/PROAR, uma entidade formada por voluntários de vários estados brasileiros com o objetivo de oferecer informações e divulgar o conhecimento sobre a asma.

Bacana, né?! Eu sou do time #squeezenadoportudo! Vamos juntos?

Asma e atividade física

 

Será que asmático(a) pode fazer atividade física?
Bem, deixa eu contar minha experiência.

 

Sou asmático, ou pelo menos era. Desde de 2015 que não tenho uma única crise. E eu tinha crise sempre que minha garganta inflamava, quando eu ficava resfriado, quando o clima mudava rapidamente, quando eu tomava banho na chuva etc. Nunca fiquei internado, mas era frequente ir para emergência com crise durante a infância.

 

Ao longo dos anos eu fiquei sedentário e minha alimentação ficou um lixo. Claro que a asma continuou. Em 2013 eu decidi acabar com o sedentarismo e melhorar meus hábitos alimentares.

 

Em 2015, corri minhas primeiras ultramaratonas e comecei a comer comida de verdade. Desde 2015 não tenho uma única crise. Depois farei uma postagem sobre como a alimentação influencia, mas agora queria mostrar como o sedentarismo também é um fator importante.

 

Um estudo que acompanhou por 12 anos pessoas asmáticas, viu que o grupo que praticava atividade física com maior intensidade tinha maior capacidade respiratória, menos falta de ar e maior autopercepção de controle da asma.

 

E concluiu: “Este estudo destaca a importância do estilo de vida ativo e os perigos dos hábitos sedentários. Diretrizes modernas de atividade física concentram-se em atividades de maior intensidade, mas seria importante incluir atividades de baixa intensidade nessas diretrizes para uma abordagem mais holística. Mais estudos com uma análise precisa da intensidade da atividade são necessários para explorar ainda mais o efeito da atividade física em pacientes com asma.

 

Se você tem asma e é sendentário(a). Que tal começar amanhã a se movimentar um pouco mais. 🙂