4 Dicas Preciosas para Emagrecer
Nas últimas décadas a gente vem vendo um número crescente de pessoas ganhando peso ou com efeito sanfona. Isso é triste. Para ajudar nessa questão, vou dar 5 dicas preciosas! Anota aí!

 

1 – Comer ovos no café da manha!

Estudos mostram que comer ovos de manhã em vez de um café da manhã à base de grãos pode ajudá-lo a ingerir menos calorias nas próximas 36 horas, além de perder mais peso e gordura corporal (12).

 

2 – Reduza o consumo de alimentos enriquecidos com açúcar

Vários estudos mostram que o consumo de açúcar (e xarope de milho com alto teor de frutose) está fortemente associado ao aumento do risco de obesidade, bem como condições como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas (345).

 

Se seu objetivo é emagrecer, reduza o açúcar adicionado. É importante olhar os rótulos dos alimentos, porque mesmo os chamados alimentos saudáveis podem ser carregados com açúcares disfarçados.

 

3 – Evite carboidratos menos refinados

 

Carboidratos refinados podem aumentar rapidamente o açúcar no sangue, levando à MAIS fome, à ânsia e ao aumento da ingestão de alimentos algumas horas depois. Seu  consumo está fortemente ligado à obesidade (678).

 

4 – Durma bem

Um bom  sono é altamente subestimado, mas talvez seja tão importante quanto comer bem e se exercitar.

 

Estudos vinculam a curta duração do sono e o excesso de peso (9) e quanto maior a privação do sono, maior o sobrepeso (10).

 

Fontes:
Os 10 erros que podem sabotar sua alimentação low-carb


Não há melhor estratégia para emagrecer do que reduzir o consumo de carboidrato. Falei sobre isso aqui. Porém, quando pessoas começam a praticar “low-carb” é comum emagrecer rápido no início, mas depois chega o platô. Também falei sobre isso aqui.

Mas vamos partir do início. Low-carb é um estilo alimentar baseado na restrição do consumo de carboidratos, consumo moderado de proteína e maior consumo de gordura.

Porém, existem a má e a boa low-carb. Alimentos como requeijão, salsicha, linguiça, presunto etc. contém baixo teor de carboidratos, mas não devem ser a base da alimentação. O que se recomenda é que uma alimentação ideal seja composta por legumes (baixo amido), vegetais, folhas, frutas (baixa frutose), carnes, ovos, gordura natural dos alimentos etc. Percebe? Priorizar alimentos da natureza.

Mesmo assim, o que pode “sabotar” uma alimentação low-carb?

1. Evitar vegetais

Vegetais de baixo amido são muito importantes numa dieta saudável com baixo teor de carboidratos. Não há razão para evitar legumes como brócolis, couve-flor, abobrinha e pimentão ou frutas como abacate e as frutas silvestres. Esses alimentos são muito ricos em micronutrientes, pobres em carboidratos e não prejudicam seus esforços de perda de peso.

2. Estresse

O estresse aumenta o nível de cortisol que, consequentemente, aumentará o nível de açúcar no sangue. Para baixar o açúcar no sangue, o corpo produzirá insulina e se o estresse se mantiver, esse processo poderá comprometer seus resultados. Existem várias formas para controlar o estresse. A que funciona comigo é a prática regular de atividade física, mas você também pode buscar atividades como ioga, meditação, ler um livro, passear, encontrar amigos etc. Qualquer uma delas pode ajudar. 🙂

3. Exagerar no consumo de nozes

É bastante comum errarmos na dosagem do consumo de nozes, castanhas, amêndoas, macadâmia etc. São deliciosas e é muito fácil comer muito! 😀

No entanto, 100 gramas de macadâmia têm mais de 700 kcal e mais de 70 gramas de gordura, que é metade do consumo de energia para a maioria das pessoas que tentam perder peso.

Isso não quer dizer que seja necessário excluir completamente do cardápio. Elas são ricas em fibras insolúveis que não afetam o açúcar no sangue e essa é uma das razões pela qual não devemos nos preocupar com a contagem total relativamente alta de carboidratos.

4. Comer laticínios demais

Laticínios integrais são ricos em calorias e fáceis de comer demais. Além disso, laticínios contêm um tipo específico de proteína que pode levar a maiores picos de insulina do que outras fontes de proteína. Se você consome laticínios demais, talvez seja interessante reduzir este consumo.

5. Exagerar nas sobremesas low-carb

Embora todos nós adoremos guloseimas de baixo teor de carboidratos, eles não são adequados para perda de peso, especialmente se você acabou de começar a seguir uma dieta baixa em carboidratos e precisa superar seu vício em doce.

6. Comer em excesso os produtos rotulados como  “Low-Carb”

Existe muita “cilada” nos produtos rotulados como “low-carb”. É preciso prestar MUITA atenção no que realmente consta na lista de ingredientes. E mesmo que seja low-carb de fato, seu consumo exagerado acaba sendo um tiro no pé. Não é porque é tem pouco carboidrato que deve-se comer MUIIITOOOOO. Né?

7. Beber “Bulletproof” coffee todos os dias

Bulletproof = café turbinado. Normalmente mistura-se ao café, óleo de coco e manteiga para deixá-lo rico em gorduras e calorias. Inclusive, gosto demais de beber café com nata! Como não tenho fome de manhã e quase nunca como antes das 12h, o café turbinado pode ser uma boa estratégia para “segurar a onda” até o almoço. Mas seu consumo exagerado pode atrapalhar o emagrecimento!

8. Bebidas alcóolicas

Além de adicionar calorias, o álcool tem outras desvantagens quando se trata de perda de peso. Mesmo que não haja açúcar, nosso corpo não pode armazenar álcool como gordura – ele precisa metabolizá-lo primeiro. Como resultado, a vantagem de queima de gordura da dieta cetogênica é diminuída. O álcool também aumenta o apetite, a desidratação e suprime o autocontrole – e nada disso é bom para a perda de peso.

9. Comer muito

Quem pratica low-carb, percebe que a sensação de fome diminui MUITO, isso ocorre por causa do consumo rico em densidade nutricional e por ingerirmos alimentos que saciam mais. Na low-carb a “regra” é simples. => Coma sempre que tiver fome e até se saciar!

Se saciou? Pare! Não tem fome? Não precisa comer! Se você quiser manter a fome sob controle, coma comida de verdade: ovos, carne, peixe gordo, vegetais com baixo amido e alimentos fermentados.

10. Não planejar sua alimentação

Planejar e acompanhar sua dieta, bem como o apoio da comunidade, pode melhorar significativamente a perda de peso e ajudá-lo a alcançar seus objetivos. Planejar suas refeições com antecedência evitará lanches excessivos e ajudará a evitar acidentes com compulsão. Isso não significa que você terá que planejar sua dieta para sempre, mas ajudará a evitar erros comuns, especialmente se você é novo na low-carb.

 

Os 3 maiores obstáculos da Low-Carb


Mudar hábitos não é fácil pra ninguém. E quando temos hábitos bem fortalecidos? Hum… Parece impossível mudar.

Por mais que as pessoas saibam que determinado hábito não seja saudável, muitos tendem procrastinar. Por mais que o número de pessoas que morrem por causa de cigarro seja enorme, uma boa parte dos fumantes não pensam em parar de fumar ou procrastinam essa decisão.

Do mesmo modo, por mais que os mais altos níveis de evidência mostrem que não há estratégia melhor para emagrecer do que restringir carboidratos e que não há razão para restringir o consumo de gordura, muitas pessoas resistem porque, afinal, passaram anos/décadas ouvindo o contrário.

Mas quando decidem evitar industrializados e farináceos, por exemplo, alguns obstáculos surgem ao longo da jornada, afinal, mudar hábitos não é fácil.

Nos grupos de emagrecimento e performance que trabalho mostro como superar estas questões.

Os principais obstáculos geralmente são:

  1. Comer fora;
  2. Parar de emagrecer;
  3. Atividade física.

Vamos as dicas!

  1. Comer fora

    No meu início na low-carb eu até encontrava um pouco de dificuldade, mas hoje vejo que eu via porque procurava. Atualmente, com a cabeça aberta, SEMPRE vejo opções em qualquer lugar que eu vá. Claro que estou falando de restaurantes e/ou shoppings. Se você for para uma pizzaria estará planejando a autossabotagem.

    Por exemplo, já fui numa hamburgueria, pedi um hambúrguer substituindo o pão por salada, já pedi um beirute e não comi o pão sírio. E por aí vai…

    Se você procurar, focar na solução em vez do problema, certamente achará uma opção mais saudável.

    Lembre-se: “o bom não é inimigo do ótimo”.
  2. Parar de emagrecer

    Quando as pessoas descobrem temos opções saudáveis e low-carb de brigadeiro, coxinha, pão, bolo, brownie, pizza… acabam errando na dose!

    Esses quitutes continuam sendo opções secundárias e seu exagero pode acabar sendo um tiro no próprio pé. O que se preza numa alimentação de verdade é comer legumes, vegetais, verduras e carnes sempre que sentir fome e até se saciar.

    Essas versões saudáveis de “porcarias”, mesmo sendo low-carb, não devem ser a base da alimentação e podem ser a provável causa do platô no emagrecimento.

    Já fiz uma postagem sobre o que pode ocasionar o platô no emagrecimento. Veja aqui.
  3. Atividade física

    Esse talvez seja um dos temas mais “polêmicos” em relação à low-carb. A crença de que o carboidrato seja fundamental para otimizar a performance está muito bem difundida na população em geral, menos na ciência.

    Tenho obtido meus melhores tempos na corrida depois da low-carb. Desde os 10 km até a ultramaratona. Tenho compartilhado minha experiência e artigos para mostrar que, além da low-carb não comprometer a performance, pode, sim, otimizar.

    Fiz um e-book compacto e objetivo sobre low-carb para atletas no qual compartilho minha experiência e bastante artigos. Recomendo fortemente sua leitura. Você pode baixá-lo gratuitamente aqui.

Você se identifica com algum(ns) desse(s) obstáculos? Deixa aqui nos comentários!

Tudo sobre corrida – Alongamento, Aquecimento, Tênis, Pisada e muito mais

Ontem realizamos uma live com para falar sobre corrida. Fiquei MUITO feliz com a colaboração de Raquel Castanharo (@raquelcastanharo) que é Mestre em biomecânica da corrida e Neto Leal (@acordapracorrer) que é Maratonista.

Falamos sobre alongamento, aquecimento, tênis, padrão de pisada, teste de pisada, lesão, performance e muito mais!

Assiste lá. Ah!, Não esquece de dar sua opinião e/ou sugestão, é MUITO importante pra gente!

😉

5 Dicas para corredores

Correr certamente é uma das atividades mais simples que existe, porém, é preciso ter alguns cuidados.

Fiz um vídeo pontuando 5 dicas importantes principalmente para quem está começando a correr.

Se você gostou, dá um like e assina nosso canal, tá?

Muito obrigado e até a próxima. 🙂

Qual é o melhor tênis para corrida?

image Quem nunca se perguntou qual tênis deveria comprar? Pediu dicas, buscou informações pra saber qual seria o “melhor” tênis para correr ou começar a correr? A escolha de um tênis é bastante pessoal, mas será que existem critérios que possam nos auxiliar nessa escolha? Quais seriam?

Bem, a Faculdade de Medicina Esportiva dos Estados Unidos publicou um guia com informações de como escolher o tênis ideal. No documento (você poder ver aqui), é mencionada a importância da escolha de um tênis bom e seguro principalmente para prevenção de lesões. O tênis deve proteger nossos pés, mas não deve exercer nenhuma alteração na forma como pisamos. Não deve conter excesso de amortecimento nem estrutura extra que interfira nos nossos movimentos naturais.

Características do tênis ideal:

  • Ter drop baixo. O ideal é que seja de até 6 mm;
  • Tênis para pisada neutra. Isso significa que não há componente de controle de movimento ou de estabilidade. Esses componentes extras interferem no movimento natural dos pés durante as passadas.
  • Ser leve. Para homem pesar até 283 gramas no tamanho 41, e 226 gramas, no tamanho 39, para as mulheres;

Certo, mas com tantos modelos no mercado como devo escolher? Simples. Prove-o(s)! O tênis ideal não deve interferir na forma como pisamos. Isso significa que a gente deve correr com o tênis da mesma forma que correríamos descalços, da nossa forma natural.

Já experimentei diversos modelos e até me lesionei por conta da forma que eu pisava. Tênis com excesso de “firula” normalmente nos conduz para uma pisada que ocasiona maior impacto no nosso corpo durante as passadas.

Nosso corpo é quem deve realizar o amortecimento, mas isso só acontecerá se pisarmos de forma natural. E como pisar natural? Simplesmente aterrissando o pé com o médio pé. O primeiro contato com o chão deve ser com o médio pé e não com o calcanhar. Até fiz um vídeo bem simples durante um de meus treinos para ilustrar essa pisada:

 

Muitos me perguntam qual tênis você eu uso. Em 2014, conheci o GOrun da Skechers. Drop de 4 mm, leve, flexível e sem muita “firula”. Me apaixonei pela marca. De lá pra cá, já experimentei quase todos os modelos, gostei tanto que acabei me tornando um dos embaixadores da marca no começo deste ano. 😀

Os que mais uso são: GOrun 4, Gorun Ride 4 e, GoMeb Speed 3 e o GOrun Ultra R. Todos bastante semelhantes em relação as característica do tênis ideal listado pela Faculdade de Medicina Esportiva dos Estados Unidos. Apesar das semelhanças, existem, sim, algumas diferenças entre eles. Mas isso nos levaria a outra postagem. 🙂 Fonte: http://www.acsm.org/docs/brochures/running-shoes.pdf